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sonho trash
sonhos em que tenho problemas pra resolver, mas estou de mãos atadas tem sido tão frequentes..
fico me perguntando porque não ocupar o tempo de descanso pra sonhar com verdes vales, águas límpidas, flores e frutas maravilhosas, abraços, sorrisos, pessoas queridas?!
talves porque, apesar de simbólico, caótico, irrealístico, os sonhos de alguma maneira prolongam sensações e percepções do dia-a-dia, principalmente aqueles ligados aos nossos esquemas de auto-conceito, aquilo que acreditamos sermos.
mas se alguém tiver uma super técnica de meditação e desdobramento espiritual me contem!
quero postar mas num dá
pq não sei onde guardei o cabo da camera.
tem uma nos bastidores das lojas renner... Dori também foi testemunha.
tem uma de rua sobre os instrumentos de trabalho dos varredores de goiania.
tem uma sobre o gancho quadrado gigante que dependuraram no prédio do Museu Antropológico/UFG.
de ter mais,... mas não lembro.
se alguem encontrar um cabo perdido, por favor avise-me.
Salvador - o cara que escolheu o meu nome..

Tinha também outras peças que ou estavam por perto, ou na própria rede. Chumbadas, bóias de plástico coloridas, iscas artificiais, anzóis, varas de pesca, ferramentas, cordas... caixa de iscas cheias de minhocas preparadas com terra só na hora de sair pra pescaria. Eram muitas texturas, cores e formas nessa coleção de objetos, pra ele utilitários, pra mim recreativos. Com certeza ele é o responsável pelo meu apreço por quinquilharias em geral, pois além das de pesca, muitas outras categorias de objetos eram colecionadas – hábito pouco admirado pela minha avó!
E tinha o canivete de picar o fumo, uai, quase que me esqueço! E de descascar a laranja, e de.. enfim, de tudo, sabem como é, né.
Ah, o detalhe é o meio de transporte: bicicleta. Uma monark 10. Considerando que morávamos todos no bairro Santa Rosa em Uberlândia e que ele gostava de pescar no “rio das velhas”, ou seja, no rio Araguari, que fica entre Araguari e Uberlândia, podemos dizer que a pedalada era boa!
O interessante é que essas lembranças de vê-lo em baixo da mangueira fazendo ou consertando uma rede ou tarrafa foram reavivadas por um programa que acabei de assistir sobre o trabalho de Luiz Hermano no canal sesctv. Não é difícil imaginar por quê, pois são tantos objetos amarrados.. lindo, estou encantada. Se São Paulo estivesse um pouquinho mais perto.. iria ver seu trabalho de perto logo pela manhã.
É vô! Se a usina não tivesse inundado todo o nosso rio, talvez o senhor ainda pescasse mais, né! nem todo mundo tá preparado pra se adaptar eternamente a tudo quanto é imfortúnio do mundo globalizado - diz-se resiliência!
Romantismo clichê e contradições pessoais
não me lembro se alguma vez fui pedida em namoro, talvez uma vez apenas, há alguns anos. em alguns namoros eu tomei essa iniciativa. aaai... esse nosso tempo.. em que "ficamos" e vamos vendo onde os relacionamentos chegam!... com dois pés atrás quanto a nos envolver por alguém. nesse jogo não podemos cobrar posição do outro quanto ao status do relacionamento, que em nossa fantasia pode se sentir pressionado e recuar. ou quando cobrados, sentimo-nos invadidos e indecisos.
não assumir compromissos dá a ilusória segurança de não dever ao outro, e a insegurança de não contar com o outro a não ser no presente, momento a momento, na intensidade em que conseguirmos nos entregar e que o outro ofertar, em meio a tantas incertezas.
pra completar a lista, nunca recebi flores, nunca usei aliança, ou recebi presentes que tenha marcado uma situação romântica. sem falar em presentes desastrosos, como o livro de auto-ajuda "amar pode dar certo"! (claro que o namoro não daria!)
poemas, recebi de pessoas especiais, vezes autorais, por e-mail e gostei muito. não em papel pois parece ultrapassado alguém dispor do seu tempo para, além de gastar palavras a outrem, ter que se preocupar com o papel, o envelope, a caligrafia, o selo, a postagem.
sempre fugi de clichês românticos como pra dizer ao outro "não preciso desses detalhes, que só gastam dinheiro, não faço questão, eu sou uma pessoa muito simples, que frescura é essa!" e com uma série de racionalizações e deboches para sustentar o argumento. por que será? será possível desconstruir esses símbolos que permeiam nossa forma de lidar com sentimentos amorosos ou nossa cultura nos molda ao ponto de não conseguirmos inovar muito quanto a formas de amar?
sou apaixonada, amo meu companheiro. na memória sua voz declarando seu amor por mim enquanto nos amamos dizendo coisas lindas, lindas, com a habilidade poética que possui. estas situações, talvez a mais romântico-eróticas que já vivi, me faz pensar sobre a minha forma de lidar com coisas que até hoje julguei como fúteis, mercadológicas, judaico-cristãs, convencionais.
até porque a comtradição me persegue! sempre me dediquei a criar presentes personalizados mirabolantes, caixas super preparadas, envelopes com variados formados, cartas beirando o ridículo... as tentativas de compor versos geravam dúvidas como "e agora? envio ou tá muito brega? envio! não envio!..." envio! claro, foram feitos pra isso e não pra entrarem pra literatura! ter vergonha de dizer o que sinto não posso. se a relação vale a pena, teremos sensibilidade para vivenciar o romantismo que quisermos.
ainda bem que a caminhada nos constrói, e não estaciono por muito tempo. assumir o compromisso de dividir a vida com alguém é uma troca que vale a pena, e descobri que viver só não é pra mim. gosto de estar apaixonada, de me sentir amada e de amar. gosto de mimar meu amado, de me declarar, de acariciá-lo, de presenteá-lo, de estar com ele simplesmente sentindo sua companhia. gosto de suas surpresas e de sua disposição em facilitar a minha vida com pequenos feitos do dia-a-dia. a presença do amor, da paixão e de semelhanças a compartilhar não abona responsabilidades, negociação, empatia, cuidado com outro e consigo próprio. continuo no exercício, vivenciar a felicidade.
vivenciar o presente
suposições, expectativas, planos, anseios, medos, desejos.. a qualquer momento povoavam a minha mente fazendo eu me desligar do que estivesse a minha volta naquele exato instante.
mas o passado também surgia assim, com saudades, boas lembranças.. lamentações para aqueles pensamentos "podia ter sido diferente!..." mas não foi. e talvez não tenha sido tão ruim assim!
é que o futuro é ilusório, não existe ainda. podemos planejar, planejar, planejar.. nada garante que que o planejado se torne real.
mas também o passado é irreal, quem garante que a impressão que guardei foi a correta? além disso reconstruímos nossas impressões do passado conforme costuramos nossa identidade, auto-conceito, ego, chamem como queiram.
então o que restou foi a mente presente, por vezes viajante sem rumo, em algum lugar entre o futuro e o passado. daí o desafio, centrá-la no omento presente, nas necessidades presentes.
não tem a ver com o espírito bon vivan esquecido do passado por amnésia alcoolica e despreocupado com a ressaca de amanhã!
tem a ver com ter consciencia da minha história e das estórias que eu construiu pra mim, pra entender quem sou HOJE.
ter planos pro futuro, almejar degraus que os olhos já alcancem, pra escolher onde pisar HOJE.
convite festa
Conversa sobre como fazer queijo
Natália Beatriz diz (14:50):
ou, anteontem fiz um queijo sem saber como
as só percebi isso depois q tinha jogado fora, por ignorancia
oce q é um cara entendido das coisa da roça tem q me explicar o q aconteceu
comprei um litro de leite de saquinho
fervi
guardei dentro da garrafa térmica (aquela cor de rosa)
Dori Ottoni diz (14:52):
pra que ferver?
Natália Beatriz diz (14:52):
[pra matá os bicho]
Dori Ottoni diz (14:52):
não pode por leite em garrafa térmica
Natália Beatriz diz (14:53):
pq?
Dori Ottoni diz (14:53):
o leite é pasteurizado.
já foi aquecido a 170º
antes de por no saco
quando vc tirou ele do saquinho e pos numa panela pra ferver ce contaminou ele de novo
Natália Beatriz diz (14:54):
uai, mas contaminar por contaminar só de abrir e por na geladeira contamina
pq virou queijo?
Dori Ottoni diz (14:55):
ambiente aquecido e sem luz, na ausência de oxigênio
Natália Beatriz diz (14:55):
só.
Dori Ottoni diz (14:55):
não virou queijo, virou coalhada
ação das bactérias
Natália Beatriz diz (14:55):
no 1.o. dia sim, aí fiquei com preguiça de lavar no dia e no 2.o já era queijo e soro
Dori Ottoni diz (14:56):
pra virar queijo, vc teria que cortar aquela coalhada e depois escorrer o soro
Natália Beatriz diz (14:57):
cortar? como assim
Dori Ottoni diz (14:57):
cortar mesmo, com uma faca, formando cubinhos ou só despedaçar com a mão mesmo
cortar é melhor
receita básica de requeijão de roça.
Natália Beatriz diz (14:58):
já vi algo parecido, tinha uma forminha de cano pvc e um pano de prato pra coar por dentro
Dori Ottoni diz (14:58):
deixa o leite numa lata, panela, caldeirão coberto com um pano limpo
quando já for coalhada( 1 ou 2 dias depois)
corte, coloque numa panela grande ponha pra aquecer.
quando estiver quente vá retirando o soro com uma concha
esse da forminha e pano é queijo minas
é um processo diferente.
no queijo minas coloca-se uma substância que o transforma em coalhada em poucas horas
Natália Beatriz diz (15:02):
mas qdo tá aquecendo não vai misturar o soro de novo no coalho?
Dori Ottoni diz (15:02):
não, vai separando.
Natália Beatriz diz (15:02):mas aí não côa? só tira o excedente?
Dori Ottoni diz (15:03):
côa o que?
Natália Beatriz diz (15:03):
vai tirando o soro qdo tá quente com concha
Dori Ottoni diz (15:03):
o troço tá na panela, a medida que vai fervendo ce vai tirando o soro
Natália Beatriz diz (15:03):
aí sobra o q? requeijão?
Dori Ottoni diz (15:04):
isso, vai tirando
tudo. no fim tem uma massa de queijo dentro da panela,
coloca manteiga de
leite e vai "sovando essa massa na panela até dar o ponto.
o ponto é
quando dá aquela consistência de mussarela derretida sabe!
que estica um fio e
não quebra
Natália Beatriz diz (15:06):
ai q delícia!
interessante, primeiro separa a manteiga do leite, pra depois juntar com a
coalhada e fazer requeijão!
Dori Ottoni diz (15:11):
é
quando o leite
é gordo, puro de roça, enquanto tá
coalhando, forma uma camada espessa de nata por cima.
Dori Ottoni diz (15:12):
quando faz queijo minas, o processo de coalhar é acelerado, então não ocorre essa decantação da gordura
parte da gordura fica no queijo
Natália Beatriz diz (15:12):
o queijo minas é mais gordo por isso, então
e por isso é mais gostoso, ricota q é mais magro não tem sabor
Dori Ottoni diz (15:13):
depende de como ele foi feito
pode-se desnatar
antes de fazer o queijo
Dori Ottoni diz (15:14):
ricota não tem gordura, é a borra das proteínas do leite que ficaram separadas
dos grãos do queijo.
aqueles cubinhos de coalhada
Natália Beatriz diz (15:14):
nossa!
Dori Ottoni diz (15:15):
eles ficaram dispersos no soro e passaram pela peneira
Natália Beatriz diz (15:15):
então o q eu joguei fora
era ricota!
Dori Ottoni diz (15:15):
ai vc usa um aglutinante (vinagre) pra juntar eles.
Natália Beatriz diz (15:15):
rs
Dori Ottoni diz (15:16):
não, ricota
é feito do soro que vc extraiu da
fabricação do queijo minas, muzzarela etc
Natália Beatriz diz (15:17):
vou tentar fazer requeijão
vou publicar parte dessa nossa conversa no blog
na cozinha, ok?
Dori Ottoni diz (15:19):
é o fino
ok
Natália Beatriz diz (15:19):
de passar no pao
Dori Ottoni diz (15:20):
a ricota é
o fino da proteina pura do leite
totalmente sem gordura
requeijão gremoso é facim, é
só bater leite e margarina e mais nun sei o
que no liquidificador
Dori Ottoni diz (15:21):
cremoso
tem receita na net adoidado
a mais simples
é a única que funciona
Natália Beatriz diz (15:21):
hehehe
ah é?
se complicar estrumbica
E em 2008...

Paz, cumplicidade, amor, trabalho (ontologicamente), arte, siceridade, paixão, força, honestindade, desejo, beleza, amizade, companheirismo, resistência e ação - que não nos falte em 2008.
Obrigada ao que enviaram votos de boas festas e feliz aniversário.
Paracatu é tudo de bom!




Encontro Rádio Buriti
Aconteceu na Casa de Cultura o Encontro Rádio Buriti, com o objetivo de divulgar músicos e compositores na web-rádio Buriti. A rádio foi criada com o intuito de difundir a produção musical independente produzida no Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas. Esse encontro também aconteceu em Araxá, Patos de Minas e Uberlândia. O projeto é patrocinado pela Natura e tem o apoio das Secretarias Municipais de Cultura dessas cidades.
A rádio online pode ser acessada pelo endereço http://www.radioburiti.com.br/.
é só não excluir nada!
com algumas eçeções
eu não sei escrever essessões
exeções
Exceto
excessoes
exceção
Na contramão da vida
Pra que serve um blog?!
este não poderia fugir muito desta regra, a não ser que fosse escrito por alguém brilhantemente criativo, o q não é.
acho que não desisto de ter um blog pq:
lembrar é bom
escrever é bom
comunicar-se é bom
e internet é ótimo
e blog, mesmo q não seja lido por quase ninguém, é divertido de construir!