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sonho trash

ontém sonhei que entrava no elevador e tinha um botão de número 7, mas o meu prédio só tem 6 andares. apertei e logo que se abriu a porta, deci. o elevador se desfez. estava eu em uma sala apertada sem nada dentro, com uma janela de grade de onde via o chão como se estivesse no mesmo nível da rua.. pessoas passavam, brigavam, crianças corriam... deu vontade de voltar pro 4º andar, onde moro, mas não havia botão de elevador pra isso. tentava falar com as pessoas pela janela, mas ninguém respondia. as pessoas olhavam pra mim, elas me ouviam, mas não faziam questão de falar comigo, estavam muito ocupadas com suas próprias questões. acordei depois de sentir todo desespero de não conseguir sair daquela cilada, em que eu mesma me joguei.
sonhos em que tenho problemas pra resolver, mas estou de mãos atadas tem sido tão frequentes..
fico me perguntando porque não ocupar o tempo de descanso pra sonhar com verdes vales, águas límpidas, flores e frutas maravilhosas, abraços, sorrisos, pessoas queridas?!
talves porque, apesar de simbólico, caótico, irrealístico, os sonhos de alguma maneira prolongam sensações e percepções do dia-a-dia, principalmente aqueles ligados aos nossos esquemas de auto-conceito, aquilo que acreditamos sermos.
mas se alguém tiver uma super técnica de meditação e desdobramento espiritual me contem!

quero postar mas num dá

tem um tanto de foto que eu quero postar aqui e num tem jeito..
pq não sei onde guardei o cabo da camera.
tem uma nos bastidores das lojas renner... Dori também foi testemunha.
tem uma de rua sobre os instrumentos de trabalho dos varredores de goiania.
tem uma sobre o gancho quadrado gigante que dependuraram no prédio do Museu Antropológico/UFG.
de ter mais,... mas não lembro.
se alguem encontrar um cabo perdido, por favor avise-me.

ok.

tá bom

já entendi

é?

é o que?

:p

entendeu?

entendi

;)

um beija flor

faça um pedido
que o dia seja tão lindo quanto a leveza do teu voo

Salvador - o cara que escolheu o meu nome..

Meu avô é pescador.. Mas quando eu era criança, pescava bem mais. Pesca só de vez em quando agora. E não constrói mais redes. Não que eu saiba. Não que eu veja. Havia me esquecido o quanto vê-lo tecer aquelas tramas de linha povoou o meu imaginário. Amarrava algumas linhas e com uma agulha de pescador ia pacientemente fazendo cada nó. A agulha, como essa daqui, acho que ele também fazia de madeira, pois também é marceneiro.
Tinha também outras peças que ou estavam por perto, ou na própria rede. Chumbadas, bóias de plástico coloridas, iscas artificiais, anzóis, varas de pesca, ferramentas, cordas... caixa de iscas cheias de minhocas preparadas com terra só na hora de sair pra pescaria. Eram muitas texturas, cores e formas nessa coleção de objetos, pra ele utilitários, pra mim recreativos. Com certeza ele é o responsável pelo meu apreço por quinquilharias em geral, pois além das de pesca, muitas outras categorias de objetos eram colecionadas – hábito pouco admirado pela minha avó!
E tinha o canivete de picar o fumo, uai, quase que me esqueço! E de descascar a laranja, e de.. enfim, de tudo, sabem como é, né.
Ah, o detalhe é o meio de transporte: bicicleta. Uma monark 10. Considerando que morávamos todos no bairro Santa Rosa em Uberlândia e que ele gostava de pescar no “rio das velhas”, ou seja, no rio Araguari, que fica entre Araguari e Uberlândia, podemos dizer que a pedalada era boa! E na volta com certeza tinha tucunaré e piau, meus prediletos. E fritos.. hummm.
O interessante é que essas lembranças de vê-lo em baixo da mangueira fazendo ou consertando uma rede ou tarrafa foram reavivadas por um programa que acabei de assistir sobre o trabalho de Luiz Hermano no canal sesctv. Não é difícil imaginar por quê, pois são tantos objetos amarrados.. lindo, estou encantada. Se São Paulo estivesse um pouquinho mais perto.. iria ver seu trabalho de perto logo pela manhã.
É vô! Se a usina não tivesse inundado todo o nosso rio, talvez o senhor ainda pescasse mais, né! nem todo mundo tá preparado pra se adaptar eternamente a tudo quanto é imfortúnio do mundo globalizado - diz-se resiliência!

Romantismo clichê e contradições pessoais

com 12 anos dizia a minha mãe que jamais iria me casar. de onde eu tirei isso? na adolescencia não sonhei com casamento, véu, grinalda, benção divina. talvez por não ser católica, e por ter sido espírita muito tempo. talvez por anos sem crer no casamento como algo capaz de trazer felicidade - seria consequência do fracasso do casamento de meus pais, como da maioria em geral? ou por não me permitir sonhar?
não me lembro se alguma vez fui pedida em namoro, talvez uma vez apenas, há alguns anos. em alguns namoros eu tomei essa iniciativa. aaai... esse nosso tempo.. em que "ficamos" e vamos vendo onde os relacionamentos chegam!... com dois pés atrás quanto a nos envolver por alguém. nesse jogo não podemos cobrar posição do outro quanto ao status do relacionamento, que em nossa fantasia pode se sentir pressionado e recuar. ou quando cobrados, sentimo-nos invadidos e indecisos.
não assumir compromissos dá a ilusória segurança de não dever ao outro, e a insegurança de não contar com o outro a não ser no presente, momento a momento, na intensidade em que conseguirmos nos entregar e que o outro ofertar, em meio a tantas incertezas.
pra completar a lista, nunca recebi flores, nunca usei aliança, ou recebi presentes que tenha marcado uma situação romântica. sem falar em presentes desastrosos, como o livro de auto-ajuda "amar pode dar certo"! (claro que o namoro não daria!)
poemas, recebi de pessoas especiais, vezes autorais, por e-mail e gostei muito. não em papel pois parece ultrapassado alguém dispor do seu tempo para, além de gastar palavras a outrem, ter que se preocupar com o papel, o envelope, a caligrafia, o selo, a postagem.
sempre fugi de clichês românticos como pra dizer ao outro "não preciso desses detalhes, que só gastam dinheiro, não faço questão, eu sou uma pessoa muito simples, que frescura é essa!" e com uma série de racionalizações e deboches para sustentar o argumento. por que será? será possível desconstruir esses símbolos que permeiam nossa forma de lidar com sentimentos amorosos ou nossa cultura nos molda ao ponto de não conseguirmos inovar muito quanto a formas de amar?
sou apaixonada, amo meu companheiro. na memória sua voz declarando seu amor por mim enquanto nos amamos dizendo coisas lindas, lindas, com a habilidade poética que possui. estas situações, talvez a mais romântico-eróticas que já vivi, me faz pensar sobre a minha forma de lidar com coisas que até hoje julguei como fúteis, mercadológicas, judaico-cristãs, convencionais.
até porque a comtradição me persegue! sempre me dediquei a criar presentes personalizados mirabolantes, caixas super preparadas, envelopes com variados formados, cartas beirando o ridículo... as tentativas de compor versos geravam dúvidas como "e agora? envio ou tá muito brega? envio! não envio!..." envio! claro, foram feitos pra isso e não pra entrarem pra literatura! ter vergonha de dizer o que sinto não posso. se a relação vale a pena, teremos sensibilidade para vivenciar o romantismo que quisermos.
ainda bem que a caminhada nos constrói, e não estaciono por muito tempo. assumir o compromisso de dividir a vida com alguém é uma troca que vale a pena, e descobri que viver só não é pra mim. gosto de estar apaixonada, de me sentir amada e de amar. gosto de mimar meu amado, de me declarar, de acariciá-lo, de presenteá-lo, de estar com ele simplesmente sentindo sua companhia. gosto de suas surpresas e de sua disposição em facilitar a minha vida com pequenos feitos do dia-a-dia. a presença do amor, da paixão e de semelhanças a compartilhar não abona responsabilidades, negociação, empatia, cuidado com outro e consigo próprio. continuo no exercício, vivenciar a felicidade.

vivenciar o presente

tinha o hábito de permitir a minha mente divagar livre ora pelo futuro ora pelo passado.
suposições, expectativas, planos, anseios, medos, desejos.. a qualquer momento povoavam a minha mente fazendo eu me desligar do que estivesse a minha volta naquele exato instante.
mas o passado também surgia assim, com saudades, boas lembranças.. lamentações para aqueles pensamentos "podia ter sido diferente!..." mas não foi. e talvez não tenha sido tão ruim assim!
é que o futuro é ilusório, não existe ainda. podemos planejar, planejar, planejar.. nada garante que que o planejado se torne real.
mas também o passado é irreal, quem garante que a impressão que guardei foi a correta? além disso reconstruímos nossas impressões do passado conforme costuramos nossa identidade, auto-conceito, ego, chamem como queiram.
então o que restou foi a mente presente, por vezes viajante sem rumo, em algum lugar entre o futuro e o passado. daí o desafio, centrá-la no omento presente, nas necessidades presentes.
não tem a ver com o espírito bon vivan esquecido do passado por amnésia alcoolica e despreocupado com a ressaca de amanhã!
tem a ver com ter consciencia da minha história e das estórias que eu construiu pra mim, pra entender quem sou HOJE.
ter planos pro futuro, almejar degraus que os olhos já alcancem, pra escolher onde pisar HOJE.

convite festa

“A essência da festa: cara a cara, um grupo de seres humanos coloca seus esforços em sinergia para realizar desejos mútuos, seja por boa comida e alegria, por dança, conversa, pelas artes da vida. Talvez até mesmo por prazer erótico ou para criar uma obra de arte comunal, ou para alcançar o arroubamento do êxtase.”
Hakim Bey

Goianésia fica aqui, ohh..

olhando lá de cima...um pouco mais!
beeeeem lá do alto!


























































































Conversa sobre como fazer queijo

Natália Beatriz diz (14:50):

ou, anteontem fiz um queijo sem saber como

as só percebi isso depois q tinha jogado fora, por ignorancia

oce q é um cara entendido das coisa da roça tem q me explicar o q aconteceu

comprei um litro de leite de saquinho

fervi

guardei dentro da garrafa térmica (aquela cor de rosa)

Dori Ottoni diz (14:52):

pra que ferver?

Natália Beatriz diz (14:52):

[pra matá os bicho]

Dori Ottoni diz (14:52):

não pode por leite em garrafa térmica

Natália Beatriz diz (14:53):
pq?

Dori Ottoni diz (14:53):

o leite é pasteurizado.

foi aquecido a 170º

antes de por no saco

quando vc tirou ele do saquinho e pos numa panela pra ferver ce contaminou ele de novo

Natália Beatriz diz (14:54):

uai, mas contaminar por contaminar só de abrir e por na geladeira contamina

pq virou queijo?

Dori Ottoni diz (14:55):

ambiente aquecido e sem luz, na ausência de oxigênio

Natália Beatriz diz (14:55):

.

Dori Ottoni diz (14:55):

não virou queijo, virou coalhada

ação das bactérias

Natália Beatriz diz (14:55):

no 1.o. dia sim, aí fiquei com preguiça de lavar no dia e no 2.o já era queijo e soro

Dori Ottoni diz (14:56):

pra virar queijo, vc teria que cortar aquela coalhada e depois escorrer o soro

Natália Beatriz diz (14:57):

cortar? como assim

Dori Ottoni diz (14:57):

cortar mesmo, com uma faca, formando cubinhos ou só despedaçar com a mão mesmo

cortar é melhor

receita básica de requeijão de roça.

Natália Beatriz diz (14:58):

vi algo parecido, tinha uma forminha de cano pvc e um pano de prato pra coar por dentro

Dori Ottoni diz (14:58):

deixa o leite numa lata, panela, caldeirão coberto com um pano limpo

quando já for coalhada( 1 ou 2 dias depois)

corte, coloque numa panela grande ponha pra aquecer.

quando estiver quente vá retirando o soro com uma concha

esse da forminha e pano é queijo minas

é um processo diferente.

no queijo minas coloca-se uma substância que o transforma em coalhada em poucas horas

Natália Beatriz diz (15:02):

mas qdo aquecendo não vai misturar o soro de novo no coalho?

Dori Ottoni diz (15:02):

não, vai separando.

Natália Beatriz diz (15:02):

mas aí não côa? tira o excedente?

Dori Ottoni diz (15:03):

côa o que?

Natália Beatriz diz (15:03):

vai tirando o soro qdo quente com concha

Dori Ottoni diz (15:03):

o troço na panela, a medida que vai fervendo ce vai tirando o soro

Natália Beatriz diz (15:03):

sobra o q? requeijão?

Dori Ottoni diz (15:04):

isso, vai tirando
tudo. no fim tem uma massa de queijo dentro da panela,
coloca manteiga de
leite e vai "sovando essa massa na panela até dar o ponto.

o ponto é
quando dá aquela consistência de mussarela derretida sabe!

que estica um fio e
não quebra

Natália Beatriz diz (15:06):

ai q delícia!

interessante, primeiro separa a manteiga do leite, pra depois juntar com a
coalhada e fazer requeijão!

Dori Ottoni diz (15:11):

é

quando o leite
é gordo, puro de roça, enquanto
coalhando, forma uma camada espessa de nata por cima.

Dori Ottoni diz (15:12):

quando faz queijo minas, o processo de coalhar é acelerado, então não ocorre essa decantação da gordura

parte da gordura fica no queijo

Natália Beatriz diz (15:12):

o queijo minas é mais gordo por isso, então

e por isso é mais gostoso, ricota q é mais magro não tem sabor

Dori Ottoni diz (15:13):

depende de como ele foi feito

pode-se desnatar
antes de fazer o queijo

Dori Ottoni diz (15:14):

ricota não tem gordura, é a borra das proteínas do leite que ficaram separadas
dos grãos do queijo.

aqueles cubinhos de coalhada

Natália Beatriz diz (15:14):

nossa!

Dori Ottoni diz (15:15):

eles ficaram dispersos no soro e passaram pela peneira

Natália Beatriz diz (15:15):

então o q eu joguei fora
era ricota!

Dori Ottoni diz (15:15):

ai vc usa um aglutinante (vinagre) pra juntar eles.

Natália Beatriz diz (15:15):

rs

Dori Ottoni diz (15:16):

não, ricota
é feito do soro que vc extraiu da
fabricação do queijo minas, muzzarela etc

Natália Beatriz diz (15:17):

vou tentar fazer requeijão

vou publicar parte dessa nossa conversa no blog
na cozinha, ok?

Dori Ottoni diz (15:19):

é o fino

ok

Natália Beatriz diz (15:19):

de passar no pao

Dori Ottoni diz (15:20):

a ricota é
o fino da proteina pura do leite

totalmente sem gordura

requeijão gremoso é facim, é
só bater leite e margarina e mais nun sei o
que no liquidificador

Dori Ottoni diz (15:21):

cremoso

tem receita na net adoidado

a mais simples
é a única que funciona

Natália Beatriz diz (15:21):

hehehe

ah é?

se complicar estrumbica

E em 2008...

Saibamos caminhar em terreno pedregoso, se for necessário. Mas não nos acostumemos com as pedras. Existem caminhos floridos.
Paz, cumplicidade, amor, trabalho (ontologicamente), arte, siceridade, paixão, força, honestindade, desejo, beleza, amizade, companheirismo, resistência e ação - que não nos falte em 2008.
Obrigada ao que enviaram votos de boas festas e feliz aniversário.
Muito Obrigada aos que estiveram comigo em momentos importantes nesse ano que se passou.
[Natália Beatriz]
[fotografia de Masaru Emoto - cristal de água contida em vasilhame com as palavras AMOR E GRATIDÃO]

Oficinas de fotografia FOTO NA LATA


O filho nasceu... tá meio desnutrido ainda mas vai crescer saudável e feliz!!!

Paracatu é tudo de bom!












Encontro Rádio Buriti

Aconteceu na Casa de Cultura o Encontro Rádio Buriti, com o objetivo de divulgar músicos e compositores na web-rádio Buriti. A rádio foi criada com o intuito de difundir a produção musical independente produzida no Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas. Esse encontro também aconteceu em Araxá, Patos de Minas e Uberlândia. O projeto é patrocinado pela Natura e tem o apoio das Secretarias Municipais de Cultura dessas cidades.
A rádio online pode ser acessada pelo endereço http://www.radioburiti.com.br/.








é só não excluir nada!

com algumas eçeções

eu não sei escrever essessões

exeções

Exceto

excessoes

exceção

isso!

namoro - Almada Negreiros








"namoro", Almada Negreiros

fazem doiz mezes: mezes esquizitos. diaz felizes...

Na contramão da vida

fotografia: Manuel A. Rocha Neto

Adoro essa foto! Manuel a fez quando faziamos exercícios fotográficos no Fundinho, em Uberlândia. esse imenso muro é os fundos da escola estadual Renné Giannette, onde fiz colegial, o que ele não sabia.

Pra que serve um blog?!

acho q a maioria dos blogs servem pra cultivar a individualidade a autoafirmar-se.
este não poderia fugir muito desta regra, a não ser que fosse escrito por alguém brilhantemente criativo, o q não é.
acho que não desisto de ter um blog pq:
lembrar é bom
escrever é bom
comunicar-se é bom
e internet é ótimo
e blog, mesmo q não seja lido por quase ninguém, é divertido de construir!

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