Ninguém sai daqui vivo!


não sei p q não postei esse cartaz na data do evento..
de qq maneira, vou postá-lo agora pra guardar de lembrança.
apesar da limitação técnica, as fotos ficaram bem legais.. a iluminação e o ator ajudaram, claro.
e o clima da arte do Edu introsa com o da peça.
foi divertido!

CREÇA!

Foto de ALEX

é piada, e de mal gosto!

Motivada a fazer uma pergunta pro Roda Viva da semana que vem com o cientista político Candido Mendes acabei escrevendo demais e por fim tive que cortar, cortar até ter apenas 200 caracteres!
É escândalo atrás de escândalo. Tenho a impressão de que faz anos que o congresso brasileiro só legisla a si mesmo, em resposta a algum escândalo. A mídia decide explorar determinado assunto e de repente percebe-se uma bola de neve de antiética, ilegalidade e falta de compromisso com a política. Parece que nenhum tema que afete a vida dos brasileiros é votado!
Um deputado esta semana declarou, defendendo o pagamento de passagens com o nosso dinheiro para a família dele, dizendo que esta também faz parte do seu mandado! Outros que tentam justificar o injustificável dizendo que sempre foi assim e por isso é natural. Ou que não há regras claras – mas não é o legislativo que cria as regras? Então ele também é responsável por negligenciar esse assunto.
A democracia representativa descobriu na prática sua inviabilidade. São os próprios deputados que constroem as regras do jogo, eles que decidem manter as próprias regalias e não punir os crimes dos colegas, então é um dilema sem fim. Além disso, órgãos que deviam fiscalizar o congresso como o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União não o fazem, permanecem mudos. E nós brasileiros com pouco interesse por política assistimos ao noticiário como se tudo fosse mais uma novela das oito!
Não é possível é justificar a existência desse congresso somente pela importância teórica desse instrumento democrático, que na prática não é espaço de defesa do que é público! Devíamos fechar o congresso nacional e começar tudo de novo!

Romantismo clichê e contradições pessoais

com 12 anos dizia a minha mãe que jamais iria me casar. de onde eu tirei isso? na adolescencia não sonhei com casamento, véu, grinalda, benção divina. talvez por não ser católica, e por ter sido espírita muito tempo. talvez por anos sem crer no casamento como algo capaz de trazer felicidade - seria consequência do fracasso do casamento de meus pais, como da maioria em geral? ou por não me permitir sonhar?
não me lembro se alguma vez fui pedida em namoro, talvez uma vez apenas, há alguns anos. em alguns namoros eu tomei essa iniciativa. aaai... esse nosso tempo.. em que "ficamos" e vamos vendo onde os relacionamentos chegam!... com dois pés atrás quanto a nos envolver por alguém. nesse jogo não podemos cobrar posição do outro quanto ao status do relacionamento, que em nossa fantasia pode se sentir pressionado e recuar. ou quando cobrados, sentimo-nos invadidos e indecisos.
não assumir compromissos dá a ilusória segurança de não dever ao outro, e a insegurança de não contar com o outro a não ser no presente, momento a momento, na intensidade em que conseguirmos nos entregar e que o outro ofertar, em meio a tantas incertezas.
pra completar a lista, nunca recebi flores, nunca usei aliança, ou recebi presentes que tenha marcado uma situação romântica. sem falar em presentes desastrosos, como o livro de auto-ajuda "amar pode dar certo"! (claro que o namoro não daria!)
poemas, recebi de pessoas especiais, vezes autorais, por e-mail e gostei muito. não em papel pois parece ultrapassado alguém dispor do seu tempo para, além de gastar palavras a outrem, ter que se preocupar com o papel, o envelope, a caligrafia, o selo, a postagem.
sempre fugi de clichês românticos como pra dizer ao outro "não preciso desses detalhes, que só gastam dinheiro, não faço questão, eu sou uma pessoa muito simples, que frescura é essa!" e com uma série de racionalizações e deboches para sustentar o argumento. por que será? será possível desconstruir esses símbolos que permeiam nossa forma de lidar com sentimentos amorosos ou nossa cultura nos molda ao ponto de não conseguirmos inovar muito quanto a formas de amar?
sou apaixonada, amo meu companheiro. na memória sua voz declarando seu amor por mim enquanto nos amamos dizendo coisas lindas, lindas, com a habilidade poética que possui. estas situações, talvez a mais romântico-eróticas que já vivi, me faz pensar sobre a minha forma de lidar com coisas que até hoje julguei como fúteis, mercadológicas, judaico-cristãs, convencionais.
até porque a comtradição me persegue! sempre me dediquei a criar presentes personalizados mirabolantes, caixas super preparadas, envelopes com variados formados, cartas beirando o ridículo... as tentativas de compor versos geravam dúvidas como "e agora? envio ou tá muito brega? envio! não envio!..." envio! claro, foram feitos pra isso e não pra entrarem pra literatura! ter vergonha de dizer o que sinto não posso. se a relação vale a pena, teremos sensibilidade para vivenciar o romantismo que quisermos.
ainda bem que a caminhada nos constrói, e não estaciono por muito tempo. assumir o compromisso de dividir a vida com alguém é uma troca que vale a pena, e descobri que viver só não é pra mim. gosto de estar apaixonada, de me sentir amada e de amar. gosto de mimar meu amado, de me declarar, de acariciá-lo, de presenteá-lo, de estar com ele simplesmente sentindo sua companhia. gosto de suas surpresas e de sua disposição em facilitar a minha vida com pequenos feitos do dia-a-dia. a presença do amor, da paixão e de semelhanças a compartilhar não abona responsabilidades, negociação, empatia, cuidado com outro e consigo próprio. continuo no exercício, vivenciar a felicidade.

Pelo veto ao projeto de cibercrimes - Em defesa da liberdade e do progresso do conhecimento na Internet Brasileira

ESTA PETIÇÂO AGORA É DIRECIONADA A CAMARA DOS DEPUTADOS - Na noite de 09/07 o Senado aprovou o projeto de forma velada, pegando a todos nós de surpresa. Desta forma temos de dar uma resposta á altura coletando o máximo de assinaturas possível dentre outras ações que estão sendo desenvolvidas. Não podemos desistir de exercer nosso direito á democracia.

EM DEFESA DA LIBERDADE E DO PROGRESSO DO CONHECIMENTO NA INTERNET BRASILEIRA


Para entender a discussão, acesse:
Blog do Sergio Amadeu

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