sonho trash

ontém sonhei que entrava no elevador e tinha um botão de número 7, mas o meu prédio só tem 6 andares. apertei e logo que se abriu a porta, deci. o elevador se desfez. estava eu em uma sala apertada sem nada dentro, com uma janela de grade de onde via o chão como se estivesse no mesmo nível da rua.. pessoas passavam, brigavam, crianças corriam... deu vontade de voltar pro 4º andar, onde moro, mas não havia botão de elevador pra isso. tentava falar com as pessoas pela janela, mas ninguém respondia. as pessoas olhavam pra mim, elas me ouviam, mas não faziam questão de falar comigo, estavam muito ocupadas com suas próprias questões. acordei depois de sentir todo desespero de não conseguir sair daquela cilada, em que eu mesma me joguei.
sonhos em que tenho problemas pra resolver, mas estou de mãos atadas tem sido tão frequentes..
fico me perguntando porque não ocupar o tempo de descanso pra sonhar com verdes vales, águas límpidas, flores e frutas maravilhosas, abraços, sorrisos, pessoas queridas?!
talves porque, apesar de simbólico, caótico, irrealístico, os sonhos de alguma maneira prolongam sensações e percepções do dia-a-dia, principalmente aqueles ligados aos nossos esquemas de auto-conceito, aquilo que acreditamos sermos.
mas se alguém tiver uma super técnica de meditação e desdobramento espiritual me contem!

Fwd: Aqui, dormir é difícil

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Natália Teixeira <nataliabvt@gmail.com>
Data: 18 de março de 2010 21:28
Assunto: Aqui, dormir é difícil
Para: leitor@jornalopopular.com.br


Aqui, dormir é difícil

Eram 00:46 de hoje quando comecei a escutar um ruído de motor muito
alto vindo de fora. Ainda meio sonolenta fui até a janelar e entendi
que a equipe que poda a grama do canteiro central da Av Goiás estava
em ação. Moro na rua 8 - antiga rua do lazer!, e frequentemente pregam
essas pegadinhas de mal gosto nos moradores do setor central. Todos os
dias a coleta de lixo só passa depois da meia noite, as vezes depois
das 2 horas, com aqueles caminhões tão barilhentos quanto tanques de
guerra!
Da última vez que pintaram o meio-fio das ruas também me lembro de ter
sido acordada depois da 1 da madrugada. E agora, graças aos carros de
combate à dengue, nem adianta tentar durmir antes das 2 horas. Eles
rodeiam os quarteirões passando rua a rua, e quando você pensa que já
estão longe, retornam!
A partir das 8 horas o centro já está tranquilo, funciona como um
bairro comum. Estes (des)serviços não teriam nenhuma dificuldade em
serem realizados a noite, no período em que ainda não estamos tentando
dormir. Ou nos fins de semana, quando o centro fica às moscas. Sinto
que o poder público não leva em consideração a presença de centenas de
condomínios residenciais aqui quando planejam a coleta de lixo, o
fumacê, a pintura dos meio-fios, a poda dos canteiros... pra que tudo
isso se me tiram o direito de dormir? Alguém conhece alguma empresa
que instala janelas anti-ruídos?
Toda vez que saio de Goiânia, percebo como esta cidade é poluída de
ruídos: é como se eu passasse por uma descompressão e rapidamente me
sentisse melhor. A qualidade de vida passa pelo conforto sonoro e
Goiânia está longe de me proporcionar isso, infelizmente.


Natália Beatriz Viana Teixeira / Psicóloga Organizacional - UFG

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